terça-feira, 28 de abril de 2009

Mundo doido esse, as pessoas adoram julgar o que elas não conhecem a partir de seus valores. Por que não podemos ser diferentes? Não quero ser desse lugar, estou satisfeita com minha condição de inadaptada, não preciso do olhar complacente de ninguém e tampouco preciso da análise revestida de preconceitos de quem não consegue enxergar além do seu pequeno mundo de convenções.
"Se têm a verdade, guardem-na!".
A vocês de alma bem pequena, deixo um pouco de Álvaro de Campos:

"Não me macem, por amor de Deus!

Queriam-me casado, fútil, quotidiano e tributável?
Queriam-me o contrário disto, o contrário de qualquer coisa?
Se eu fosse outra pessoa, fazia-lhes, a todos, a vontade.
Assim, como sou, tenham paciência!
Vão para o diabo sem mim,
Ou deixem-me ir sozinho para o diabo!
Para que havemos de ir juntos?..."

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